Catástrofes
e Uniformizações
TIRADO
DE ‘PERIGOPORTUNIDADE’
Veja o livro de Stephen Jay Gould, Seta
do Tempo Ciclo do Tempo (Mito e metáfora na descoberta do tempo
geológico), São Paulo, Companhia das Letras, 1991 (sobre original de 1987),
que li outrora até a página 120, outra coisa chamando atenção – estou
relendo. Americano, viveu de 1941 a 2002, 61 anos entre datas, uma pena que
morreu.
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Ele diz, página 115: “(...) catastrofismo
para os vencidos, uniformitarismo para os vencedores” (está interpretando o
século XIX).
PARCIAL DE
‘PERIGOPORTUNIDADE’ (eles estão enganadíssimos, pois é flecha-e-círculo,
circulinha, sobe-e-desce e vai adiante, comporta os dois elementos sim/não,
leste/oeste, acima/abaixo, etc.)
DECLARADA UNILATERALMENTE VENCEDORA.
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O vencedor foi,
terminantemente este, não-polar.
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DECLARADA UNILATERALMENTE PERDEDORA.
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GRADUALIDADES.
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CG
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CATÁSTROFES.
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Gradualidade, passos,
evolução.
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Combinação de fatores.
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Inesperada revolução, salto.
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Equilíbrio.
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Equilíbrio-Desequilíbrio pontuado (como
visto por mim).
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Desequilíbrio.
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Ordem.
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Progressordem.
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Progresso.
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Lentamente.
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Rápidalentamente.
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Rapidamente.
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Oportundiades.
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Crises = perigoportunidades.
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Perigo.
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E na página 120: “O segundo comentário
estende esse argumento ao passado e ataca a premissa fundamental da
uniformidade: a de que os fenômenos de grande alcance surgem como uma soma de
pequenas mudanças”.
A DIALÉTICA É DE
QUATRO POSIÇÕES
(e a mudança do sim para o não está posta já em Hegel. Catástrofe leva à
uniformidade e vice-versa.). Quanto às intervenções na Terra:
DUAS EXTERNAS
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DUAS INTERNAS
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PASSIVA.
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ATIVA.
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PASSIVA.
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ATIVA.
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Raios solares e cósmicos, são constantes,
todos os segundos.
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Queda intermitentes de flechas (cometas e
meteoritos).
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Placas tectônicas, turbilhonamentos
termomecânicos do calor.
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Produção interna de desintegração nuclear
das radiações.
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Tomando em linha de conta que as quedas
contadas da Lua foram 30 mil, proporcionalmente na Terra seriam 400 mil,
divididas assim na CS Curva do Sino.
Pequeníssimos.
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Pequenos.
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Médios.
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Grandes.
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Grandíssimos.
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2,5 %
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95 %.
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2,5 %.
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||
Micros.
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Maiores.
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Medianos.
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Gigantes.
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Supergigantes.
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4.000/25 = 160 a cada segundo.
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400 mil, um a cada 10 mil anos.
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(#)
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10 mil, um a cada 400 mil anos.
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4.000/25 = 160 vezes.
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O ciclo de 26 milhões de anos (vamos colocar 25
para dar contas com zeros – estamos interessados em ver o conceito, a qualidade
da obra, não a quantidade, para o quê os pesquisadores devem ir de novo a campo
micromedir), começando em 4,0 bilhões de anos e não em 4,5.
Dos 400 mil, 1/40 = 10 mil em todo o tempo,
um a cada 400 mil anos.
E há os restantes, pouca diferença fazem 10
mil em relação a eles, vamos dividir 4.000 milhões de anos por 400 mil mesmo,
dá um a cada 10 mil anos (é janela pequena, caiu um no fim da Glaciação de
Wisconsin/Wurm há 12 mil anos).
Já descrevi parte das consequências (só
veremos aproximação razoável com a modelação), são terríveis, quanto maiores as
flechas, pior, e se caírem nos oceanos, mais ainda (para termos ideia, um dos
médios deu fim à glaciação que durou de 115 a 15 ou 12 mil anos).
Veja, com a Tectônica de Placas (que os
tecnocientistas roubaram de Alfred Wegener e renomearam), os TC pegaram a
PASSIVA/INTERNA, mero deslocamento em vista de descolamento entre a crosta e o
manto exterior pela energia cedida por um dos supergigantes há 273 milhões de anos
e ativamente pela radiação.Deixaram de fora a coisa mais importante e nem viram
o cenário completo.
TONELADAS
DIARIAMENTE
Meteorópole
Toneladas de micrometeoritos
caem na Terra diariamente. Estes corpos microscópicos são partículas deixadas
por corpos maiores na atmosfera terrestre, após atravessá-la. O método
descrito a seguir serve para coleta de micrometeoritos metálicos e pode ser
executado por qualquer pessoa em sua própria casa.
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Micrometeorito
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um micrometeorito ou micrometeoro é um minúsculo meteoro, uma pequena partícula de rocha no espaço,
usualmente pesando menos de um grama de modo que a partícula penetra a atmosfera
terrestre e cai sobre a Terra.
Interesse científico
Micrometeoritos são muito pequenos, tipicamente metálicos, peças de
rochas quebradas de pedaços maiores de rochas e fragmentos, algumas vezes
datanto de antes do nascimento do sistema solar. Micrometeoritos são extremamente comuns no
espaço e os maiores contribuintes do processo de erosão
espacial. Quando impactam a
superfície da Lua, ou qualquer corpo celeste sem atmosfera (Mercúrio,
asteróides, etc), a fusão e vaporização resultantes causam o escurecimento e
outras mudanças óticas nos regolitos. De modo a entender a população de
micrometeoritos melhor, algumas naves espaciais como a Marsnik 1 e a Pioneer 5) carregavam detectores.
Em 1957 Hans Pettersson conduziu uma das primeiras medições diretada
da queda da poeira espacial na Terra, estimando em 14.300.000 toneladas por
ano.[1] Se isto fosse verdade, então a Lua estaria coberta de uma grande quantidade
deste material pois há formas limitadas de erosão para remoção deste
material. Em 1961 Arthur C. Clarke popularizou esta possibilidade através da
novela A Fall of Moondust. Isto foi a causa de algumas preocupações de
grupos que tentavam pousar na lua, então uma série de novos estudos foram
feitos para entender melhor este assunto. Isto incluiu o lançamento de várias
espaçonaves desenhadas para medir diretamente o fluxo de micrometeoritos (programa
de Satélite Pégasus ou diretamente da superfície lunar através do Programa
Surveyor. Estes mostraram que o
fluxo era muito menor que as estimativas anteriores, por volta de 10.000 a
20.000 toneladas por ano, e que a superfície a lua é relativamente rochosa.[2]
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De 10 a 20 mil toneladas, vamos ficar com o
valor menor, que é potência de 10, 104 ton/ano, multiplicando pelos
anos da Terra, 4.000.000.000 = 4.109 anos teremos 1013 ou
1014 toneladas, o que parece muito, mas a Terra tem a massa incrível
de 6.1021 ton ou 1022, de que aquela é 1/108,
um por 100 milhões, até menor do que dizem abaixo numa dessas respostas Yahoo,
0,000.01 % (1 % de 1/100.000) = 0,000.000.01 (1/10.000.000).
1)
De qualquer forma, nos seus 4,5
bilhões de anos, a Terra deve ter aumentado cerca de 0,00001% da sua massa
com a queda de micrometeoritos e meteoritos e asteroides. Claro, isto depois
que os planetas se formaram, por que todos os planetas são, pela teoria mais
aceita, 100% detritos espaciais que se aglomeraram.
Cesar G · 10 anos
atrás
2)
A tua explicação está muito
confusa, mas não procede. Diariamente caem algo entre 20 a 100 mil toneladas
de detritos (20 a 100 x 10^6 kg), desde micrometeoritos até pequenas rochas.
Mas isso é *nada* diante da massa total da Terra = 5,97×10^24 kg.
Não há influência nenhuma neste ínfimo acréscimo diário de massa sobre clima ou o que quer que seja [coloquei em vermelho]. |
DE MODO NENHUM É INSIGNIFICANTE, pelo
contrário, forma a atmosfera e ajuda a manter a vida na Terra, absorvendo o
calor do Sol durante o dia e dispersando durante parte da noite, e ajudando a
manter a temperatura mais alta para facilitar os processos biológicos. Não sei
muito, nem li o bastante, mas não sei de quem tenha estudado tais efeitos
positivos.
Em resumo, o cenário é EXTREMAMENTE COMPLEXO.
1. De 26 em 26 milhões
de anos um supergigante afeta tudo e cede energia por milhões de anos (a Terra
literalmente ferve e as extinções vão até 99 %, como no afastamento do Brasil
em relação à África há 273 milhões de anos);
2. De 400 em 400 mil
anos um grande faz arruaça (caiu um antes do aparecimento dos NEMAY neandertais
de Eva Mitocondrial e Adão Y há 300 mil anos;
3. Há os do intervalo,
os médios, não sabemos onde estão as marcas;
4. De 10 em 10 mil ou
pouco mais cai um dos pequenos, mas bastante para provocar fins de glaciações
(nos 100 mil anos da mais recente caíram 10 e ninguém investigou isso);
5. Dos micros o
resultado (ao contrário do que disse erradamente o Yahoo acima) ainda está por
ser avaliado (Asimov abordou, mas não achei a passagem).
Os TC se fixaram na sua superestimada Tectônica
de Placas e passaram ao largo das causas mais significativas (como os
psicólogos também fazem sistematicamente).
As catástrofes mais importantes,
fundamentais, vem das flechas, inclusive as micro-flechas, os micrometeoritos
de todo dia (como disse Mao, a energia de ativação vem de fora), e da radiação
cósmica e luz-calor do Sol.
E os geólogos deixaram de lado as
catástrofes, que nem sempre vem de quaisquer micro-acúmulos graduais.
Tudo precisa ser revisto.
Vitória, segunda-feira, 04 de julho de 2016.
GAVA.
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