sábado, 9 de julho de 2016


O Destino dos Demônios

 

TIRADO DE ‘PRIMEIRO OS DEMÔNIOS, DEPOIS OS ANJOS’ (e modificado)

DEMÔNIOS
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IRRECUPERÁVEIS
RECUPERÁVEIS
ANJOS
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Fraquejam perante a insuflação de desejos corpomentais – 25 %.
Algo dentro deles insiste e persiste no fiapo de esperança – 25 %.
COADJUVANTES VENENOSOS, OS VILÕES. CORRUPTORES.
Os que se juntam aos bandidos: drogados de desejos.
Se alinham com os mocinhos: resistem ao irresistível.
COADJUVANTES DE APOIO, OS MOCINHOS. INVULNERÁVEIS.
Campo de ação, toda a guerra se dá aqui e os exércitos vermelhos e azules provavelmente travam batalhas que não vemos.
FURIOSOS.
MANSOS.

Como entender que os demônios se precipitem no malsão, na vilania?

ELES SÃO COLOCADOS PERTO DAS OBEDIÊNCIAS E AO RECUSÁ-LAS OPTAM LIVREMENTE POR CORROMPER-SE

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Não se trata nem de estar na Bíblia ou no Testamento (“amarás ao próximo como a ti mesmo”, ou as bem-aventuranças), é coisa da decência mesmo. Postos diante das possibilidades, eles e elas não resistem, aceitam ser empurrados ou se levam às tentações de evidência do orgulho (beleza, poder, riqueza, fama) e do super-orgulho (superbeleza, etc.).

É Deus quem faz isso?

Não, seria irresistível e não comportaria culpa, é decisão individual diante da liberdade de fazer: sonegar, mentir, corromper-se (ninguém o corrompe mesmo, é ofertada a oportunidade), roubar, matar. Não há como o sujeito dizer que foi levado pela coletividade ou “era tentação demais, seu juiz, de morder a perna dela”, foi ele que decidiu.

É a pessoa, o indivíduo o único vetor da vontade, do querer.

É da Natureza, 25 % são fracos e por vontade sua, própria, como diz o povo, vão e fazem, sentem aquele prazer da imposição da vontade, de sobrepor-se, de decidir, de subtrair, de derrubar os prédios e destruir, de fazer o mal, de perpetrar a ruindade.

Não é a coletividade, nem de longe.

Só o indivíduo pode decidir.

Deus não impôs, pois deu liberdade (integral).

Vitória, sábado, 09 de julho de 2016.

GAVA.

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