terça-feira, 12 de julho de 2016


Povo Manso e Confiante

 

Fiquei incomodado com o que fizeram de dentro e de fora com esse povo brasileiro manso e cordato (embora com todas aquelas guerras aqui acontecidas, como está no Dicionário de Batalhas Brasileiras, compre e leia), ajuizado, confiante.

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Tenho uma versão mais antiga.

A alegria natural deste povo é fonte de contentamento neste mundo devastado pelos que mostram semblantes ensombrecidos, retratos de suas almas negras; e acredito (pelas músicas e festividades próprias) que os povelites americano e brasileiro devem conduzir o futuro, como está posto em Os Dois Maiores Professores: só eles demonstraram década após década a felicidade CARNAL que contamina os demais de estabilidade.

É preciso fazer levantamentos levando em conta tal fenômeno: nos EUA e no Brasil, sem ninguém pedir, foram desenvolvidos dois modelos de bem-estar que transborda nas notícias do dia a dia, que pesem os maus-humores e as crises desassossegadas das elites. Tal disparatada (em relação aos exemplos do passado e dos espaços) explosividade sentimental, tal alegria de viver, não se nota, por exemplo, na Rússia, na China, no Japão, nos árabes-muçulmanos, na Oceania (talvez um pouco com os maoris), no Sudeste Asiático, na Hispano-América sempre macambúzia, deprimida. Algo há de nobre na África e na Europa em termos dessa vibração da alma, e foi essa mistura frutuosa que as Américas onde mais aconteceram as fusões negro-brancas proporcionaram (inclusive Caribe, vai seguir a mestiçagem, cujo significado central é a dupla renúncia ao orgulho das separações e antagonismos).

Então...

Me aborreceu profundamente tivessem os inimigos, os que se colocaram como inimigos, procurado confundir os brasileiros.

Há essa razão para pegá-los e em caso de motivos apontados em julgamentos amplos e confiáveis, encarcera-los.

Comecemos a busca.

Vitória, terça-feira, 12 de julho de 2016.

GAVA.

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