Povo
Manso e Confiante
Fiquei incomodado com o que fizeram de dentro
e de fora com esse povo brasileiro manso e cordato (embora com todas aquelas
guerras aqui acontecidas, como está no Dicionário
de Batalhas Brasileiras, compre e leia), ajuizado, confiante.
Tenho uma versão mais antiga.
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A alegria natural deste povo é fonte de contentamento
neste mundo devastado pelos que mostram semblantes ensombrecidos, retratos de
suas almas negras; e acredito (pelas músicas e festividades próprias) que os
povelites americano e brasileiro devem conduzir o futuro, como está posto em Os Dois Maiores Professores: só eles
demonstraram década após década a felicidade CARNAL que contamina os demais de
estabilidade.
É preciso fazer levantamentos levando em
conta tal fenômeno: nos EUA e no Brasil, sem ninguém pedir, foram desenvolvidos
dois modelos de bem-estar que transborda nas notícias do dia a dia, que pesem
os maus-humores e as crises desassossegadas das elites. Tal disparatada (em relação
aos exemplos do passado e dos espaços) explosividade sentimental, tal alegria
de viver, não se nota, por exemplo, na Rússia, na China, no Japão, nos
árabes-muçulmanos, na Oceania (talvez um pouco com os maoris), no Sudeste
Asiático, na Hispano-América sempre macambúzia, deprimida. Algo há de nobre na
África e na Europa em termos dessa vibração da alma, e foi essa mistura frutuosa
que as Américas onde mais aconteceram as fusões negro-brancas proporcionaram
(inclusive Caribe, vai seguir a mestiçagem, cujo significado central é a dupla
renúncia ao orgulho das separações e antagonismos).
Então...
Me aborreceu profundamente tivessem os
inimigos, os que se colocaram como inimigos, procurado confundir os brasileiros.
Há essa razão para pegá-los e em caso de
motivos apontados em julgamentos amplos e confiáveis, encarcera-los.
Comecemos a busca.
Vitória, terça-feira, 12 de julho de 2016.
GAVA.
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