O
Guarda-Chuva da NASA
Vi na Netflix documentário sobre a ida a
Marte, programada pela NASA para 2033, o físico que falava reclamava que
colocar uma tonelada lá é relativamente fácil, é conhecido, foi feito, porém que
colocar as pelo menos 40 toneladas necessárias não seria nada trivial.
PENSEI
ISTO
O comando-habitáculo ficaria à partida da
Terra na ponta de baixo, onde estariam apertadas e mais acima as 12
cápsulas-robôs nas ponteiras, no lançamento fechadas e não-ativas, inativas.
Os propulsores estariam no cabo, em baixo. O pano do GC (guarda-chuva) será a
cobertura-cúpula de colonização ao chegar.
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O conjunto montado em órbita da Terra seria
em parte retornável de Marte, para recarga e outra partida.
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Ao chegar a Marte, ainda longe do planeta,
ele abriria...
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... e inverteria (o pano viraria ao
contrário, como com vento forte e formaria uma cúpula ou uma bacia).
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Uma bacia invertida e o cabo em cima.
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Ao pousar em Marte veríamos o cabo-foguete
enterrado parcialmente no solo por escavação de parafuso e fixação (proteção
contra as tempestades de areia). Os 12 robôs fariam o mesmo a (360º/12 =) 30º
uns dos outros, formando uma tenda. Como coloquei em Mares de Marte, mesmo o
distante Sol começaria a esquentar por dentro, produzindo efeito de estufa e
liberando a água do solo-permafrost de lá, formando poças crescentes e lagos, a
vida levada disseminando e criando os ecossistemas em evolução local.
Os robôs-veículos se liberariam de suas bases
para procurar elementos, fotografar, etc., circulando conforme as necessidades,
minerando gases da atmosfera para queimar em motores a gás.
Lembre-se que o habitáculo estaria em cima
agora, a certa distância do solo, sendo necessário que o cabo funcione como
elevador para os astronautas-cosmonautas descerem e subirem.
Na subida de Marte, os 12 se juntariam à
haste, subindo uns nos outros para comporem a força de extração para
além-atmosfera, com capacidade para obter a força de escape marciana.
COMO
NAS GEODÉSICAS DE BUCKMINSTER FULLER
Vista do interior.
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Cada tenda levada e montada ficaria lá,
formando os sucessivos habitats marcianos, com o correr do tempo 200 mil,
depois que os robôs fossem e voltassem em inúmeras viagens
ida-e-volta-e-retorno, porque o solo marciano todo é permafrost, com abundância
de água infra superficial. As 200 mil tendas obtidas, com o tempo ficariam lá
esquentando, produzindo água, criando os lagos, enverdecendo, preparando a
chegada humana, cuja colonização se daria quando a NASA já tivesse suficientes
cúpulas espalhadas.
Na partida de Marte os 12 robôs se juntariam
à haste para juntar as forças de todos para a extração; depois de chegarem fora
de Marte, se espalhariam de novo, para ligarem seus motores em círculo em
relação à haste-foguete na viagem de volta à Terra.
Viriam aqui, recarregariam outra tenda-cúpula
geodésica e voltariam. Os astronautas-cosmonautas não precisariam ficar
indo-e-voltando, a robótica cuidaria de tudo depois da primeira visita de
apresentação e averiguação do funcionamento.
Vitória, domingo, 03 de julho de 2016.
GAVA.
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