As Semanas em que
Deus Visitou a Terra
Quanto tempo
precisamente Cristo esteve entre os seres humanos?
Os primeiros que o
viram foram as mulheres, mostrando quanto para ele elas eram e são
importantes. É preciso investigar a fundo, é fundamental fazer as contas,
porque como venho desenvolvendo nos textos (começou com Testamento, vá ler) temos isto:
A SEQUÊNCIA QUE APARECEU
JESUS
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Desde o nascimento (a partir do ADRN de
Deus na fecundação virginal-imaculada de Maria0 em -11 até 33, 42 anos (não
conta o zero). Era Jesus-Deus, mortal, tanto que morreu na cruz.
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CRISTO
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A partir da ressurreição, por três dias
inteiros (72 horas) esteve morto, há um hiato nítido; depois de
reconstruído (tanto corpo com as chagas simbólicas, quanto a mente com sua
trepidação de dados, como disse a Clarice Lispector de outra forma e em
outro contexto, as “trezentas mil folhas tremendo na árvore tranquila”, o
corpo-árvore e nela as folhas-mente).
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Foi isto:
1. Jesus-Deus mortal
por 42 anos;
2. Um hiato de 72
horas inteiras (para cumprir as palavras dele de que estaria no seio da terra
por três dias);
3. Deus-Cristo por
algumas semanas.
Então, uns poucos, privilegiados, estiveram
com ele Jesus por 42 anos e mais privilegiados ainda VIRAM A DEUS por algumas
semanas (diretamente, em corpo, veja a tremenda importância disso!),
tocaram-no, receberam o Espírito Santo que lhes abriu a mente, conversaram
com ele (era e não era o mesmo Jesus Emanuel, Deus-convosco).
Que tremenda prerrogativa!
Nunca antes (veja, com Jacó-Israel não foi
Deus, como pensam, já que era um anjo só, não era Deus; e antes disso com
Moisés foi fala, sarça ardente) nem depois alguém esteve com Deus, só aqueles
12 apóstolos, as mulheres e os 70 discípulos.
Tudo isso precisa ser reconfigurado.
Serra, domingo, 21 de junho de 2015.
GAVA.
AS SEMANAS DE CRISTO NA TERRA
Atos 13
…30No entanto, Deus
o ressuscitou dentre os mortos; 31e, durante
muitos dias, Ele foi visto por aqueles que tinham
ido em sua companhia da Galileia para Jerusalém. Essas pessoas agora são
suas testemunhas diante do povo. 32Nós vos
anunciamos as Boas Novas da promessa confiada a nossos antepassados …
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DIZ
A INTERNET, 18 APARIÇÕES DE JESUS (comentei algumas)
Aparições
de Jesus após a ressurreição
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
No Evangelho de Lucas, Jesus aparece para os discípulos e ceia com eles, demonstrando que
ele é de fato de carne e osso (veja Discípulos de Emaús), e não um ser imaterial. Ele lhes pede que esperem em Jerusalém pelo começo de sua missão
pelo mundo e então ascende aos céus. Nos Atos dos Apóstolos, escrito pelo mesmo autor de Lucas, Jesus aparece para os seus
discípulos após a sua morte e fica com eles por quarenta dias antes de
ascender. Os Atos também descrevem uma aparição de Jesus a Paulo, na qual
uma voz poderosa fala ao apóstolo e uma luz o cega na estrada para Damasco. No Evangelho
de João, apenas "Maria"
encontra Jesus no túmulo vazio e ele pede que ela não o toque (veja Noli me tangere), pois ainda não ascendeu
ao Pai. Posteriormente, Jesus aparece para os discípulos. Ele atravessa uma
porta fechada e pede que Tomé
toque as suas chagas para demonstrar que é de carne e osso. Numa aparição posterior,
Jesus dá a Pedro o papel de conduzir suas
ovelhas, ou seja, o papel de liderar os discípulos. O tradicional capítulo final
de Marcos sumariza as aparições pós-ressurreição
de Mateus e Lucas.
Aparições relatadas nos
Evangelhos
Jesus encarrega Pedro de cuidar de seu
rebanho.
Por Rafael, atualmente no V&A, em Londres.
Mateus 28
Quando Maria Madalena e "a outra
Maria" estavam correndo do túmulo vazio para informar os demais
discípulos que Jesus estava vivo, ele pede que elas os instruam a irem para
a Galileia para encontrarem com ele (Mateus 28:10).
- A aparição aos onze apóstolos numa
montanha na Galileia (vide Grande Comissão).
Lucas 24
No Encontro na estrada para Emaús, com Cléopas e seu companheiro. A
princípio os "olhos deles não o puderam reconhecer", mas
depois, no jantar
em Emaús, "seus olhos se
abriram" e eles o reconheceram. Neste trecho, Jesus é reconhecido
ao "partir o pão". B. P. Robinson argumenta que isto significa
que o reconhecimento ocorreu durante a refeição[5] , mas Raymond Blacketer acrescenta que "Muitos, talvez
mesmo a maioria, dos comentarias, antigos, contemporâneos e os
intermediários, enxergam nesta revelação da identidade de Jesus na partilha
do pão uma espécie de referência ou implicação eucarística"[6] .
- Para Simão Pedro. Esta aparição não é descrita
diretamente por Lucas, mas é relatada por outros apóstolos. Não está
claro se ela ocorreu antes ou depois das aparições em Emaús.
- Aos onze, juntos com alguns outros
(inclusive Cléopas e seu companheiro),
em Jerusalém.
João 20–21
Para Maria Madalena. A princípio, ela não o
reconhece e o confunde com o jardineiro. Quando ele a chama, ela o
reconhece.
- Aos discípulos (menos Tomé) naquele mesmo dia. Eles estavam
dentro de casa com medo da perseguição dos judeus. Jesus entrou e foi
até o meio deles, mesmo estando a porta trancada.
- Aos discípulos, inclusive Tomé, chamado
"Dídimo". Esta aparição ocorreu uma semana depois, novamente
em ambiente fechado, e o evento ficou conhecido como a Dúvida de Tomé.
- A "Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo,
Natanael de Caná na Galileia, os
filhos de Zebedeu e dois outros
discípulos", às margens do Lago Tiberíades, imediatamente antes do milagre da pesca dos 153 peixes. O discípulo amado estava presente neste grupo
(supostamente João Evangelista, que era um dos filhos de Zebedeu).
Marcos 16
No chamado "final mais longo de
Marcos", há três aparições:
- Para Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Maria Salomé (as chamadas Três Marias).
- Para dois dos discípulos, quando eles
estavam caminhando no campo (Jesus "manifestou-se sob outra
forma").
- Aos onze, durante uma ceia.
Este capítulo de Marcos difere
substancialmente nos diversos manuscritos antigos e os acadêmicos
são quase unânimes em afirmar que esta parte final de Marcos, na qual todas
as aparições pós-ressurreições estão, é uma adição posterior e não estava
presente na versão original do Evangelho de Marcos[7] . Eles também enxergam a ausência de relatos sobre aparições em
Marcos (exceto neste final adicionado posteriormente) como tendo uma
importância teológica. Richard Burridge compara o final de Marcos com
o seu início:
“
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A
narrativa de Marcos na forma que chegou até nós termina de forma tão
abrupta quanto começa. Não há introdução e nem contexto para a chegada de
Jesus, assim como não há nada na sua partida. Ninguém sabe de onde ele
veio, ninguém sabe para onde ele foi e foram poucos os que o
compreenderam enquanto ele esteve aqui
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”
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—
Richard A. Burridge, Four Gospels, One Jesus? A Symbolic Reading[8] .
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Harmonia evangélica
Número
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Evento
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Mateus
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Marcos
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Lucas
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João
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1
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2
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3
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4
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5
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6
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Aparições
de Jesus após a ressurreição
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7
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8
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9
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Outras aparições no Novo
Testamento
Atos
O relato de Paulo nestes trechos parece
representar uma forma de credo pré-paulino derivado das primeiras
comunidades cristãs[9] : a antiguidade do credo foi comprovada por muitos acadêmicos
bíblicos como se originando menos de uma década depois da morte de Jesus, na
comunidade apostólica de Jerusalém[10] . Sobre este credo, Campenhausen escreveu "Este relato
cumpre todos os critérios de confiabilidade histórica que podem ser
impostos a um texto como esse"[11] , enquanto que A. M. Hunter diz "A passagem, assim, preserva
um testemunho primitivo e verificável. Ele cumpre todas as demandas
razoáveis de confiabilidade histórica"[12] . Pelo caminho inverso, Robert M. Price e Hermann Detering
afirmaram que I Coríntios 15:3-4 não era um credo cristão primitivo, mas
apenas um interpretação pós-paulina[13] [14] .
Porém, de acordo com o acadêmico judeu Geza Vermes, em sua obra The Resurrection (2008), estes versos não são
interpolações e foram de fato escritos por Paulo no início da década de 50
do século I. Vermes diz que as palavras de Paulo são "uma tradição
que ele herdou dos que eram mais antigos que ele na fé na morte,
sepultamento e ressurreição de Jesus"[15] . De acordo com a Epístola aos Gálatas, também de Paulo, ele já havia encontrado duas pessoas mencionadas
nestes versos como testemunhas da ressurreição: Tiago, o Justo e Cefas (Simão Pedro):
“
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«Então
depois de três anos subi a Jerusalém para visitar a Cefas, e com ele me
demorei quinze dias;
mas
dos apóstolos não vi a nenhum, senão a Tiago, irmão do Senhor.» (Gálatas 1:18-19)
|
”
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Apocalipse
Aparição para Maria
Madalena
Mateus afirma que Jesus apareceu para Maria
Madalena e "outra Maria" quando elas retornavam para contar aos
discípulos sobre o túmulo vazio. Marcos nada fala sobre o
assunto, enquanto que João, por outro lado, apresenta um relato
completamente diferente. Nele, há um paralelo com o relato dos evangelhos sinóticos da primeira visita ao túmulo, embora, em João, Maria já o tinha
visitado antes e Pedro também já o tinha inspecionado. Ao contrário da primeira
visita, a segunda, em João, é muito mais parecido com relato sinótico, com
Maria espiando o túmulo e vendo dois anjos lá dentro, vestidos de um branco brilhante.
Questionada por eles sobre a sua preocupação com o túmulo estar vazio,
Maria se vira e vê Jesus, de acordo com João.
O motivo pelo qual João descreve Maria
andando à volta do túmulo é desconhecida. Agostinho de Hipona propôs que "quando os homens foram embora, uma forte
afeição manteve o sexo fraco firme no lugar". Bruce sugeriu que Maria estava
esperando que alguém passasse por ali para lhe dar alguma informação, ainda
que o motivo de ela não ter procurado José de
Arimateia, o dono do túmulo, para
isso permaneça como uma dúvida óbvia. Uma teoria é que José estaria tão
acima de Maria em termos de classe social que não seria correto que ela o
perturbasse. Porém, uma solução mais óbvia foi apresentada por
Schnackenberg: a versão de João no Codex Sinaiticus relata Maria esperando dentro do túmulo e não fora dele e esta
poderia ser a versão original. O motivo de ela estar esperando, contudo,
permanece em aberto.
João relata Maria chorando e ambos os anjos
a tratam por "mulher" e então perguntam o motivo do choro. O
tratamento não é tão rude quanto possa parecer à primeira vista, uma vez
que o termo original em grego - gynai - era a
forma polida de tratamento para uma mulher adulta. Enquanto que os evangelhos sinóticos demonstram conhecer as crenças judaicas - com as pessoas aparecendo
chocadas e temerosas em relação aos anjos - João não demonstra nada disso,
relatando Maria respondendo de maneira natural. Alguns acreditam que o
motivo foi que Maria não os teria reconhecido como anjos, por causa de sua
tristeza e das lágrimas, enquanto que outros encaram o tema como parte de
uma discussão maior sobre a autoria das obras joaninas. A conversa é
significativamente diferente no relato dos sinóticos, com os anjos sendo
muito breves e não dando pista alguma sobre a ressurreição, algo que fez
com que Calvino argumentasse que João
estaria apenas incluindo o necessário para suportar a tese da ressurreição.
Neste ponto, os anjos abruptamente desaparecem da narrativa e João e os
sinóticos voltam novamente a concordar sobre a ordem dos eventos.
Noli me tangere
O que Jesus quis dizer com «Não me
toques; porque ainda não subi ao Pai» (João 20:17) tem sido tema de grande debate. A frase em
latim, Noli me tangere ("Não me
toque"), se tornou muito conhecida como referência à esta passagem nas
traduções do Evangelho de João, palavras que parecem contradizer o convite
de Jesus, mais adiante no mesmo capítulo de João, para que Tomé Dídimo tocasse suas mãos e seu
corpo (Dúvida
de Tomé, em João 20:27) e com o relato em Mateus 28:1-9, onde Maria e "a outra Maria"
agarram os pés de Jesus.
Há uma grande variedade de soluções
propostas, com a mais simples propondo alguma forma de corrupção do texto.
A tese defende que a palavra "Não" não estava originalmente no
trecho, enquanto que W.E.P Cotter propôs que o texto original trazia a
palavra "tema" ao invés de "toque" (ou seja, "Não
tenha medo") e W.D. Morris propôs que o original seria "Não tenha
medo de me tocar".
Não há, porém, nenhum manuscrito que
evidencie essas sugestões e, por isso, a maior parte dos acadêmicos se
concentra em argumentos não textuais. Kraft propôs que seria contra o
ritual judaico da época tocar num cadáver e Jesus estaria reforçando isso
considerando-se morto, enquanto C. Spicq propôs que Jesus via a si mesmo
como um sumo-sacerdote judeu, que não deveria ser "manchado" pelo
contato físico. Outros ainda propuseram que Maria estaria sendo lembrada a
ter fé e não buscar provas físicas.
Estas soluções não textuais negligenciam o
fato de que João posteriormente descreve Tomé como tendo sido encorajado
por Jesus a tocar as suas chagas, aparentemente contradizendo os argumentos
anteriores. Consequentemente, outras propostas se baseiam em Jesus tentando
defender alguma forma de "propriedade" inerente à sua nova forma,
com João
Crisóstomo[16] e Teofilacto argumentando que Jesus pedia mais respeito. A noção de
"propriedade" defendida por alguns está ligada à ideia de que
seria inapropriado para uma mulher tocar Jesus e que não haveria problema
de um homem, como Tomé, fazê-lo. Kastner argumentou que Jesus estaria nu,
uma vez que as suas mortalhas estavam ainda jogadas no túmulo vazio, e, por isso, João
estaria retratando Jesus como se preocupando para que ela não ficasse
tentada por seu corpo.
H.C.G. Moule sugeriu que Jesus estaria
simplesmente reafirmando para Maria que ele estava firmemente na Terra e
que ela não precisava de mais provas disso, enquanto que outros sugeriram
que Jesus estava preocupado em não perder tempo, instruindo Maria a
"não perder tempo me tocando e ir logo avisar os discípulos".
Barret sugeriu que como Jesus proibiu Maria de tocá-lo "por não ter
ascendido ao Pai", ele poderia tê-lo feito antes do encontro com Tomé
(e depois do encontro com Maria), retornando do céu para o encontro com
Tomé. Porém, esta visão implica que este encontro seria uma forma de
"segunda" visita à Terra, o que traz ainda mais problemas do
ponto de vista teológico, incluindo uma forma de Segunda Vinda, e é, por isso, descartada pela maioria dos cristãos. João Calvino argumentou que Maria
Madalena (e a outra Maria) teriam começado a se dependurar em Jesus, como
que se tentassem mantê-lo preso à Terra e, por isso, Jesus pediu-lhes que
parassem. Alguns afirma que Jesus queria mostrar a Tomé evidências
suficientes para vencer sua descrença, o que para Maria não era um
problema, demonstrando assim uma compreensão do que realmente seria
necessário para convencer cada um dos indivíduos.
A frase era um dos principais argumentos nos
debates inicias sobre a cristologia, sugerindo aparentemente
uma forma de intangibilidade de Jesus - uma visão defendida atualmente por Bultmann - e, assim, aparentemente defendendo o docetismo (uma visão de que o corpo
de Jesus não teria sido ressuscitado como um objeto físico - "Não me
toques [por não és capaz]"). Este argumento se contradiz com a ênfase
geral no resto do relato de João contra o docetismo e, assim, os que
consideram João como deliberadamente polêmico tendem, ao invés disso, a
considerar o trecho como um ataque a Maria. Os gnósticos frequentemente enxergavam
Maria Madalena como sendo maior que os demais discípulos e muito mais
próxima de Jesus, tanto no nível espiritual quanto no pessoal, do que ele.
Assim, ao mostrar Jesus tratando-a com desdém, ele estaria questionando o
respeito e a ênfase que o gnosticismo depositava nela. O mesmo acontece na
forma como Tomé Dídimo aparece como duvidando que Jesus estaria fisicamente
ali até que pudesse confirmar de fato, pois os gnósticos também viam nele
um grande mestre que recebeu diversas revelações e, supostamente, defendida
o docetismo.
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