quarta-feira, 22 de junho de 2016


Memória

 

O que o tempo é, e o que ele parece ser.

Depois que tratei da questão do tempo-espaço comecei a rir das abordagens dos estrangeiros, inclusive daquela gente famosa, em particular dos físicos que trataram - e tratam ainda - o tempo como se fosse uma flecha.

FLECHADOS

https://estantedomeio.files.wordpress.com/2015/06/breve-historia-do-tempo.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-fPs1D3L4Yk0/ThCEDJ_tefI/AAAAAAAAACU/QUIAZGLQglo/s1600/Seta+do+Tempo%252C+Ciclo+do+Tempo.jpg
Nem sei inglês e sei que a tradução da primeira publicação foi horrível, pelas incongruências.
http://d19qz1cqidnnhq.cloudfront.net/imagens/capas/_d822353cb18fb007246c1ec7898314bc7bb275d7.jpg
http://images.slideplayer.com.br/1/46862/slides/slide_6.jpg
As leis são reversíveis, porque são equações, basta rodar o filme ao contrário: o tempo é que não é.

O tempo é um bater de coração, a 1044 pulsos por segundo.

ESTANTO

Cada zero é 10 vezes, e isto num único segundo, pouco mais que a batida do coração da gente.
100
000
000
000
000
44
000
000
000
000
000
30
000
000
000
000
000
15

Não tem flecha nenhuma, tem memória.

Como o ser humano racional-psicológico tem recordação, ele guarda as transformações anteriores e comparando-as com as atuais diz que TRANSCORREU UM TEMPO, significando que guardou lembrança da transformação anterior, por exemplo, “o dia de ontem”: não houve nenhum dia ontem porque não há ontem, há o dia de hoje, o hoje de antes é lembrado; de fato há o pontinstante, o rapidíssimo horizonte temporal de Planck HP ou HS horizonte de simultaneidades, vivemos sobre uma linha finíssima entre o falto passado e o falto futuro.

TEMPRESENTE (como já disse, não há nem passado nem futuro)

Primeiro evento.
Decorrência, instância de denotações, conotações (a esta ligação de memórias chamamos “tempo” – é falso).
Segundo evento.
No agorinha há pouco.
No agorinha.
Ocorrência 1.
Ocorrência 2.

Digamos, me lembro de ter andado de bicicleta “ontem” (é o nome que dou ao hoje de um dia passado) e chamo a essa recordação tempo-passado, que não está lá, está aqui, pois só existe o aqui, memória. É porisso que J. Krishnamurti pode dizer do tempo psicológico, ele é comprimível.

TIRADO DE ‘COMO LUÍS TORCEU PELO TIME DOS AMEBAS’ (e modificado)

MACROPIRÂMIDE
N.5, natureza cinco
22
Pluriverso
p.6
Não sabemos como será.
21
Universos
20
Superaglomerados
Dialógica
19
Aglomerados
N.4, natureza quatro
18
Galáxias
p.5
17
Constelações
16
Sistemas estelares
Cosmologia
15
Planetas
MESOPIRÂMIDE
N.3, natureza três
15
Mundos
p.4
Memória psicológica-p.3 mais ou menos apurada, e da nascente informática-p.4.
14
Nações
13
Estados
Informática
12
Cidades-municípios
N.2, natureza dois
11
Empresas
p.3
10
Grupos
9
Famílias
Psicologia
8
Indivíduos
MICROPIRÂMIDE
N.1, natureza um
8
Corpomentes
p.2
As mais acuradas lembranças são as dos primatas na biologia-p.2
7
Órgãos
6
Células
Biologia
5
ADRN-replicadores
N.0, natureza zero
4
Moléculas
Química
Tempo como mudanças F/Q fixadíssimas, irretornáveis.
3
Átomos
2
Subcampartículas (10-17 m)
Física (18 degraus).
1
Cê-bóla © (10-35 m)

Rio muito com essa coisa de FC (quem faz ficção científica são os cientistas, os livros estão repletos, principalmente os didáticos), com o retorno e o avanço no tempo – eles estão doidinhos.

Vitória, quarta-feira, 22 de junho de 2016.

GAVA.

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