quinta-feira, 9 de junho de 2016


As Tolerâncias Femininas

 

As cavernas modelaram a supercapacidade feminina. DE MODO NENHUM elas seriam essas trouxas que nos foram mostradas (inclusive por elas mesmas, como diz o povo, “fazendo-se de bobas para poderem viver”).

Coisas extraordinárias apareceram no modelo.

POR EXEMPLO, TCC, TRIBO DO CÃO-CAVALO (o Cão-Cavalo geral foi modelado biologicamente pelos homens e a coletividade inteira foi moldada psicológica-racionalmente por eles, BIM, bioinstrumentos masculinos, e pelos BIF, bioinstrumentos femininos)

BIM, bioinstrumentos masculinos (só dois)
BIF, bioinstrumentos masculinos (VÁRIOS, multidão).
ATIVOS, AGRESSIVOS.
PASSIVOS, MANSOS.
Cão e cavalo (um é carnívoro pequeno que caça sozinho ou recebe do produto da caça-pesca; um é herbívoro grande que pasta sozinho), camelos – mínimos cuidados.
Vaca/búfala/alpaca/lhama/guanaco/ vicunha/camela, pássaros, aves (galinha, pata, gansa), porca (sempre as fêmeas), ovelha, cabra, CBP (cachorros de boca pequena, carnívoros, mas minúsculos), gata (essa é predadora, caçadora de cobras, pássaros e ratos), ratas (produz ninhadas incríveis por ano para última instância – ninhada a cada 21 dias, oito a 12 por ninhada), éguas (os homens eram extremamente ciumentos, procriavam para eles mais cavalos – porisso a lactação delas não foi desenvolvida), etc.
Tudo que morde e corre.
Tudo que expande.
ECONOMIA.
SOCIOLOGIA.
(Multiplicação do passado, tomada da Terra): qualidade.
(Reprodução excessiva dos filhos, expansão do futuro): quantidade.
Se dependesse dos homens todos os inúteis seriam mortos.
As mulheres preservam os incompetentes.

Como já disse, as mulheres, ao preservar os débeis (mentais e corporais) deram motivos adicionais à coletividade, que teve de se expandir mais ainda para acomodá-los, são 10 % de todos; e elas trouxeram – através dos incestos, da consanguinidade, da recessividade - essas 4,0 (segundo Asimov), 5,0 (segundo outros) ou 15,0 mil (segundo os ingleses) doenças de fundo genético -, o que expandiu a sócioeconomia e dilatou a medicina.

Essas foram surpresas legítimas.

Mas houve outras maiores.

TEM MULHER MALUCA QUE AGUENTA PORRADA (como explicar isso?)

O Negócio É Amar
 
Tem gente que ama e vive brigando
E depois que briga acaba voltando
Tem gente que canta porque está amando
Quem não tem amor leva a vida esperando
Uns amam pra frente e nunca se esquecem
Mas são tão pouquinhos que nem aparecem
Tem uns que são fracos, que dão pra beber
Outros fazem samba e adoram sofrer
Tem apaixonado que faz serenata
Tem amor de raça e amor vira-lata
Amor com champanhe, amor com cachaça
Amor nos iates, nos bancos de praça
Tem homem que briga pela bem amada
Tem mulher maluca que atura porrada
Tem quem ama tanto que até enlouquece
Tem quem dê a vida por quem não merece
Amores à vista, amores à prazo
Amor ciumento que só cria caso
Tem gente que jura que não volta mais,
Mas jura sabendo que não é capaz
Tem gente que escreve até poesia
E rima saudade com hipocrisia
Tem assunto à beça pra gente falar
Mas não interessa, o negócio é amar
 
Dolores Duran/Carlos Lyra

POR QUE AS MULHERES ACEITAM TAIS INDECÊNCIAS? (No alto as maiores tolerâncias)

GRAU
ÍNDICE
TOLERÂNCIA
Proteger os garotinhos a todo custo (não as menininhas competidoras, exceto da fertilização, principalmente pelo pai).
Para assegurar os garotinhos elas até deixarão de se alimentar (e apanharão; mas se eles forem ameaçados elas virarão demônios).
Impedir a demolição ou a invasão do lar (elas têm um “sexto sentido” espacial-plano de posicionamento defensivo, é uma aposta do modelo).
Abandonarão alegremente a casa se o caso for de guarnecer na fuga os garotinhos (e mudarão para lugares desconhecidos em nome de tê-los).
Casarão em primeiro lugar com os homens que prometam futuro (e não belos, sim os sábios e fortes, o que significa que não se importam com pênis de grande diâmetro na seção reta ou comprimento – só com ereção; todos os tipos foram preservados, elas não se importam, por mais que façam festas para os volumosos).
Só terão poucos filhos quando haja LARGO DOMÍNIO DO CONHECIMENTO, quer dizer, grande fator de multiplicação de domínio (sociedades prósperas).
Em nome dos garotinhos elas são fingidas.
Fingidas, mentirosas – mentirão até para si mesmas.
Em favor deles deixarão de comer, de vestir, de competir com as outras (e de demonstrar isso a todo instante com roupas, joias e bijuterias, adereços, casas, viagens).
As mulheres se sujeitarão A PRATICAMENTE QUALQUER COISA para sustentar os garotinhos.
Depois disso tudo, pensarão em si, o que significa COMPETIÇÃO COM AS DEMAIS.
Elas farão de tudo para excluir as outras e humilhá-las, tendo mais filhos (as garotinhas não contam – e estas comerão escondido com a mão na frente da boca; porisso não existe quem saiba mais de disposição para luta que as menininhas).
Como já disse, os garotinhos dão um salto de primeiros na preferência de mamãe a mais desprezados pelos pais, os últimos na fila dos guerreiros, os novatos, os soldados que limpam latrinas; enfim, descem do pedestal.
As menininhas não sofrem descontinuidade, por outro lado tem de aprender a escamotear, a mentir, a enganar tudo e todos para encontrar seu parceiro procriador (visando procriar, elas se oferecerão a qualquer um, o que as mães vigiarão com chicote na mão).
Agora que possuem as amarrações, os pesquisadores poderão investigar e criar o enquadramento correto vincular, o nexo de pertinência das progressões.

Em resumo, o mundo não é nem um pouco parecido com a festinha de aniversário de criança que os tecnocientistas e pensadores nos mostraram, era uma guerra surda e muda, guerra de foice no escuro, todo mundo batendo em todo outro, exceto por haver muita camaradagem entre os homens quando não se defrontavam com dentes e unhas (do tamanho de flechas e lanças).

Era pavoroso.

Vitória, quinta-feira, 09 de junho de 2016.

GAVA.

 

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