sábado, 18 de junho de 2016


Fazendinha de Topo

 

Mercê (graças a Deus) de ter nascido em família pobre (mas não miserável, meu pai e minha mãe trabalharam duro, não pediram coisas às pessoas, a não ser, eventualmente, prazo de pagamento ou adiantamento de serviço), tornei-me poupador vigoroso (embora pareça perdulário, porque gasto muito em livros – mas livros e informações são poupanças).

Por tanto, fui sempre indicando contenções.

No Google Earth podemos agora ver em 3D os topos dos prédios (em 2D também dá, mas não há o sentido de profundidade) e no GE Street View (Google Terra Vista da Rua – deveriam traduzir nos países, seria muito mais elegante) podemos ver quanto tempo-espaço é desperdiçado em toda parte. Os ricos sentir-se-iam envergonhados e os médio-altos também, por imitação de grandeza, sem falar nos médios que se pélam de medo de parecerem pobres e necessitados.

ISSO MOSTREI NAS DISCUSSÕES

1.       Pobre daquilo são todos que não têm (por exemplo, todo ser humano é pobre de xitótios – nunca ouvi falar de um que tivesse, porque não existe -, mas cada um de nós é pobre de tudo que não tem);

2.       A riqueza é aquilo que está em posse de alguém: se você um lago em seu nome é rico em lago.

Pobreza e riqueza são enumerações do que se tem ou não se tem (porisso existem tantos tipos de riqueza, por exemplo, de informação, de domínio, de capacidade de correr ou de saltar ou de que for).

OS TOPOS DOS PRÉDIOS EM VITÓRIA (só os próximos da Praia do Canto)


Devemos poupar mesmo se nossa Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a Psicologia) for superdotada, como a do Brasil é, para não sobrecarregarmos a Natureza e podermos ajudar aos outros. Olhe pelo mundo e veja em quantos topos poderíamos colocar espaços de vivência ou fazendinhas, com tremendos aproveitamentos:

1.       Estabelecimento de laços de proximidade de vizinhança;

2.       Comprar (mais barato) verduras e quase todos hortifrutigranjeiros;

3.      Fica perto;

4.      As crianças se divertiriam;

5.      Alguns poderiam fazer exercício, passear ou meramente espairecer ou conversar.

Enfim, as pessoas não empobrecerão, enriquecerão MUITO. E os ambientes também (sem falar no enverdecimento das cidades e no abrandamento das temperaturas de baixo).

Vitória, sábado, 18 de junho de 2016.

GAVA.

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