Aulão
de Brasil
Crises são ótimas, como viram primeiro os
chineses, Kennedy citou e outros propagaram:
1) Perigos, 50 %;
2) Oportunidades, 50 %.
Crises constituem um modo das pessoambientes
(PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos, empresas; AMBIENTES:
cidades-municípios, estados, nações, mundos) dizerem que você está empacando,
não vai a lugar algum do jeito antigo, precisa mudar ou de outra forma irá
caducar e morrer. Que esbarrou em suas incompetências, precisa urgentemente reinventar-se.
Veja a crise de 1929 nos EUA, a Grande
Depressão, ela recriou os Estados Unidos a partir de 1932 ou hoje eles não
passariam de uma república bananeira fragmentada em “e” estados. A crise de
1914-1918 nos diz que a Europa ia mal, muito mal, estava a ponto de
esfacelar-se com a super-afirmação ou doença de uns e o domínio de outros. A de
1939-1945 disse que Alemanha-Itália-Japão estavam caminhando para o precipício
de que os salvaram os vencedores. Crises empresariais, vindo de dentro (como as
maluquices da Enron) ou de fora (a repartição das empresas oligopólicas de
energia), remetem-nas e à coletividade a outros caminhos salvadores,
multiplicadores.
A presente crise brasileira é ótima. Rearrumação
da casa. Como diz a música, “a gente só se ajeita desajeitando-se completamente”.
Crise é momento de questionar antigos e
propor novos caminhos, já que se nos acomodássemos logo seríamos alcançados e
ultrapassados, como aconteceu com a Argentina, que de 5ª economia no começo do
século XX passou a 28ª no começo do século XXI, 100 anos de besteiras e
repetições.
O Brasil tem a vantagem de ser caótico.
Por termos 26 estados mais o DF, 5.570
municípios, 205 milhões de habitantes (por comparação com os menos de 45
milhões de platinos), quatro raças em fusão, imenso fervilhamento cultural,
grande presença civilizatória de Portugal e da Igreja (quem pensa o contrário pensa
pouco) e inúmeras outras vantagens, vamos tirar essa de letra (letra
constitucional, vale reafirmar a constituição federal) – isso é pouco para nós.
É preciso que os pesquisadores do
Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia,
Ciência-Técnica e Matemática) deem grandes aulas sobre as grandes
possibilidades do pais, externalizando todas as potências, todos os favores e
desfavores externos e internos, neste caso os depressivos-aproveitadores do PT.
Como eu disse, primeiro progresso,
supercrescimento entregue à masculinidade, conjuntamente ordem,
superorganização entregue à feminilidade, nova bandeira do ser, do ter e do
estar brasileiros. Aliás, par formidável o homulher-família.
Vitória, segunda-feira, 23 de maio de 2016.
GAVA.
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