Hiperbórea
Quem procura acha, mas acha mais cedo quem
pensa cuidadosamente.
A
DURAÇÃO DA VIDA DE ABRAÃO (sítio Bíblia
Português)
7Eis
a duração da vida de Abraão: cento e setenta e cinco anos. 8Depois Abraão expirou: morreu numa velhice feliz, idoso e
repleto de bons anos, e foi reunido aos seus antepassados. 9Seus filhos, Isaque e Ismael, o sepultaram na gruta de
Macpela, próximo a Manre, no campo de Efrom, filho de Zoar, o heteu, 10campo que Abraão comprara dos hititas. Foi ali que Abraão e
Sara, sua esposa foram sepultados. 11Depois da morte de Abraão, Deus continuou a abençoar
sobremaneira seu filho Isaque, e Isaque habitou junto ao povo de
Beer-Laai-Roi.
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Ele teria vivido entre dois mil e mil e oitocentos
antes de Cristo, com tempo de vida de 175 anos.
O livro que tenho em mãos é de Philippe Aziz,
Atlântida,
Civilização Desaparecida, Ferni (Círculo do Livro), Rio de Janeiro,
1975 (sobre original de bem antes), faz parte de uma coleção, Grandes
Civilizações Desaparecidas. Não são autores muito cuidadosos, citam de
tudo da margem à corrente principal da tecnociência.
Na página 232, diz o autor: “Desde 2400 a.C.,
a Alemanha do Norte e a Escandinávia Meridional constituíam um centro cultural
e comercial particularmente ativo” e mais abaixo (citando a revista Nouvelle Ècole)
“no início da idade do bronze europeia, por volta de 1800 a.C., os chamados ‘povos
da machadinha de guerra’, ramos da população indo-europeia, abandonaram
subitamente a Europa Central e irromperam na Região Nordeste da zona de
civilização megalítica (...)”.
Nenhum povo se move sem haver outro que chega
e os empurra, como aconteceu tantas vezes com os povos atualmente assentados na
Europa. Ou uma catástrofe qualquer.
Lembre-se do episódio de Sodoma e Gomorra,
que supostamente foram dizimadas por Deus: a chance de acertar uma com um meteorito
(para cidade de 10 km2) é de 1/50.000.000, digamos 1/10-7,
a chance de atingir duas é 1/10-14, infinitesimal. Contudo, se
tivesse caído uma flecha (meteorito ou cometa) no horizonte temporal, ele
transferiria energia à Terra e os vulcões explodiriam em toda parte, inclusive,
é claro, na Escandinávia e no Oriente Médio, além de outros.
Explodiriam VÁRIOS.
Tudo é questão de como você lê.
Por exemplo, no mesmo livro, página 222 o
autor diz: “Quando Ramsés III evoca sua vitória, fala do sucesso obtido sobre
os povos ‘vindos dos confins da Terra, da escuridão generalizada e das colunas do
céu’” (negrito e itálico meus). Seriam povos situados no “grau nove”,
não existindo tal grau – contudo, se você pensar na divisão sexagesimal dos
sumerianos, do equador a cada polo há 90º e o “grau nove” poderia ser de 80 a
90º, já no círculo ártico. Lá não há “colunas do céu”, mas há a aurora boreal.
OLHANDO
O LOCAL COM INSTRUMENTOS ATUAIS (use o Google Earth)
Os antigos poderiam chamar de “colunas do
céu” à aurora boreal.
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Círculo Polar norte, os vikings viviam por
ali.
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Em nossos tempos a Groenlândia é quase toda recoberta de gelo, mas era
chamada de Terra Verde, à toa não seria.
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Agora ela vem degelando, o sítio Universitário diz que 42 % entre 1979 e
2005.
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Se, caindo uma flecha, eles se vissem
obrigados a sair, iriam “descer”, viajar rumo ao sul com famílias e tudo, tudo
que pudessem carregar se o ambiente estivesse explodindo a toda a volta. Seria
os “povos do mar” ou “povos do Norte” ou “povos do grau 9”. Teriam “descido”
por volta do século XIX a.C., uma vasta migração rumo ao sul contaminando tudo,
tanto indo com seus navios quanto a pé e de cavalo, se os tinham.
A hiperbórea, uma terra mítica assim chamada
pelos gregos, supostamente era verdejante, o que pode ter acontecido quando
reocupada pelo mesmo povo fugitivo no retorno entre 1800 a.C. e século XV
(entre 1400 e 1499), quando aconteceram as últimas ocupações pelos vikings
(significando que o mundo esteve esfriando). Era chamada Thule, os nazistas
estiveram buscando-a em busca da raça branca original. Como curiosidade, Thule
é o lugar de onde vem a rainha do Príncipe Valente, de Hal Foster.
Tudo isso precisa ser revisto em bases
realistas, de acordo com a geologia, a paleontologia, a antropologia, a
arqueologia da Groenlândia, pois temperatura média alta eleva o nível do mar,
baixa rebaixa (no ponto mais gelado da mais recente glaciação, de Wisconsin, chegou
a 160 metros para baixo em relação ao nível atual) – essa oscilação faz mover
as aldeias, mas os restos ficam depois do abandono.
O que a Presidência geral (e do Brasil, em
particular) tem a ver com isso? É preciso investigar tudo, ter curiosidade aguçadíssima,
abrir as veredas, dar chance a todo tipo de pesquisador, procurar não somente
as notícias do mundo, como principalmente as notícias tropicais.
E, veja, eu que sou leigo consigo pensar
essas junções, imagine os pesquisadores com instrumentos, programáquinas,
financiamentos, apoio institucional, universidades na retaguarda!
Vitória, domingo, 22 de maio de 2016.
GAVA.
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