segunda-feira, 23 de maio de 2016


Mas Que Droga!

 

Procurar os consumidores, não os vendedores.

Fico vendo essa coisa de “guerra contra as drogas”, com as chamadas “autoridades” (boto aspas porque a autoridade é somente da Lei geral) perdendo de lavada. Acho que a essas alturas dos acontecimentos deve até haver seguro das cargas perdidas.

Os cartéis não só acumulam bilhões de dólares e de euros como (é da dialógica de tudo) devem estar investindo os lucros lavados através de empresas de fachada em todo tipo de negócio legal, por exemplo, armas e toda a Economia (agropecuária-extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos). Com certeza investirão em propaganda (como devem estar fazendo nesses filmes de recuperação do daninho e demoníaco Pablo Escobar, comprando artistas e produtoras cinematográficas).

Os governos atacam as rotas, atacam os traficantes e o tráfico só faz prosperar, porque existe charme para os jovens, já que 50 % de todos se interessam pela guerra e as gangues são grupos, estão na lista das pessoas. Evidentemente os diplomatas, gente da polícia, artistas e outros na lista real de drogados fornecem as armas pesadas, inclusive gente das forças armadas.

Os bandidos não têm nada a perder, tem a ganhar (fama entre as meninas, riqueza, compra de apartamentos, viagens, frisson, respeito entre os pares e por aí vai, até eventualmente vender roteiro para Hellwood).

É preciso pegar os que têm algo a perder, como sejam o nome social, as ligações com o coletivo em razão da má fama, os empregos, os ganhos econômicos-sociais. Quando os artistas estiverem expostos na mídia (Revista, TV, Jornal, Livro-Editoria, Internet, Cinema, Rádio) ou ameaçados de sê-lo, aí pararão.

Se não houver quem compre não haverá quem venda.

Há que ameaçar a chegada, não a partida.

Se não houver quem venda a demanda de plantações na Bolívia, na Turquia, no Afeganistão e em outros lugares cessará da noite para o dia.

Focar no ponto de consumo, não na distribuição e na produção.

Não dou 10 anos para os cartéis serem todos liquidados.

Vitória, segunda-feira, 23 de maio de 2016.

GAVA.

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