Pequeno
Banco do Brasil
Existe o grande Banco do Brasil, BB, fundado
em 12 de outubro de 2008, que faliu e se reergueu, tornou-se nos 200 anos desde
a fundação desmedido segundo toda medição e é 51 % do governo (querendo dizer
que nós todos financiamos a estabilidade pública dos outros 49 % privados -
damos condição estatal a quem deveria estar lutando bravamente por si mesmo no
mercado; penso que deveria ser 100 % estatal). Provavelmente tem agências em
todos os 5.570 municípios, pois é condição social de funcionamento, os bancos
privados não se guiando por tal apoio, vão somente onde há lucro.
Tudo é colossal, tudo é excessivamente
grande.
No modelo coloquei assim:
AMBIENTES
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Mundos.
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Nações.
|
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Estados.
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Cidades-Municípios.
|
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PESSOAS
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Empresas.
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Grupos.
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Famílias.
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Indivíduos.
|
Os indivíduos são hoje 7,3 bilhões e toda
essa gente empresta prestígio e poder aos de cima, no limite nações que
produzem (os EUA) 17 trilhões de dólares a cada ano em produtos e serviços.
Ao contrário de quase todos, vi que o
indivíduo, o solitário, cada um de nós está isolado, sujeito a inumeráveis
obrigações para sustentar os de cima. Por exemplo, desde a “constituição
cidadã” de 1988 no Brasil já passaram a caminho de 5,0 milhões de leis,
decretos, portarias e tudo isso, de que não poderíamos recordar senão
infinitésimo – como disse Caetano, “quem lê tanta notícia”?
O indivíduo está sendo esmagado pelo
gigantismo de tudo.
Proponho, então, que se crie um novo BB, o PBB,
um banco carinhoso que atenda com toda atenção ao lado de baixo e somente a ele,
não vá além de empresas, não aceite tratar com os ambientes; e, de baixo para
cima vá impondo uma pressão de NÃO ACEITAÇÃO, dificultando cada vez mais até
chegar nas empresas.
Que de preferência cuide dos indivíduos e das
famílias.
Que converse, que dê mimos aos indivíduos e
às famílias sofredoras que estão lutando com grande mérito para sobre-viver,
viver acima do limiar de afundamento.
Um novo conceito de proximidade, naquele
sentido mesmo que Cristo-Deus estabeleceu: amai-vos uns aos outros. Um banco
pequeno, íntimo, que não rejeite o amor, pelo contrário, que o afirme
diariamente, que acompanhe os pedidos de crédito e os empréstimos mesmos
enquanto aplicação. Na medida do sucesso ele tenderá a mudar para o contrário,
porém sempre há mecanismos corretores.
Vitória, segunda-feira, 16 de maio de 2016.
GAVA.
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