segunda-feira, 16 de maio de 2016


Pequeno Banco do Brasil

 

Existe o grande Banco do Brasil, BB, fundado em 12 de outubro de 2008, que faliu e se reergueu, tornou-se nos 200 anos desde a fundação desmedido segundo toda medição e é 51 % do governo (querendo dizer que nós todos financiamos a estabilidade pública dos outros 49 % privados - damos condição estatal a quem deveria estar lutando bravamente por si mesmo no mercado; penso que deveria ser 100 % estatal). Provavelmente tem agências em todos os 5.570 municípios, pois é condição social de funcionamento, os bancos privados não se guiando por tal apoio, vão somente onde há lucro.

Tudo é colossal, tudo é excessivamente grande.

No modelo coloquei assim:

AMBIENTES
Mundos.
Nações.
Estados.
Cidades-Municípios.
PESSOAS
Empresas.
Grupos.
Famílias.
Indivíduos.

Os indivíduos são hoje 7,3 bilhões e toda essa gente empresta prestígio e poder aos de cima, no limite nações que produzem (os EUA) 17 trilhões de dólares a cada ano em produtos e serviços.

Ao contrário de quase todos, vi que o indivíduo, o solitário, cada um de nós está isolado, sujeito a inumeráveis obrigações para sustentar os de cima. Por exemplo, desde a “constituição cidadã” de 1988 no Brasil já passaram a caminho de 5,0 milhões de leis, decretos, portarias e tudo isso, de que não poderíamos recordar senão infinitésimo – como disse Caetano, “quem lê tanta notícia”?

O indivíduo está sendo esmagado pelo gigantismo de tudo.

Proponho, então, que se crie um novo BB, o PBB, um banco carinhoso que atenda com toda atenção ao lado de baixo e somente a ele, não vá além de empresas, não aceite tratar com os ambientes; e, de baixo para cima vá impondo uma pressão de NÃO ACEITAÇÃO, dificultando cada vez mais até chegar nas empresas.

Que de preferência cuide dos indivíduos e das famílias.

Que converse, que dê mimos aos indivíduos e às famílias sofredoras que estão lutando com grande mérito para sobre-viver, viver acima do limiar de afundamento.

Um novo conceito de proximidade, naquele sentido mesmo que Cristo-Deus estabeleceu: amai-vos uns aos outros. Um banco pequeno, íntimo, que não rejeite o amor, pelo contrário, que o afirme diariamente, que acompanhe os pedidos de crédito e os empréstimos mesmos enquanto aplicação. Na medida do sucesso ele tenderá a mudar para o contrário, porém sempre há mecanismos corretores.

Vitória, segunda-feira, 16 de maio de 2016.

GAVA.

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