O
Que é Medir
Isso está no livro de Malba Tahan (pseudônimo
do professor brasileiro de matemática Júlio César de Mello e Souza), O
Homem que Calculava, 62ª edição, Record, 2003 (primeira edição de 1938,
está na 80ª), capítulo 11, página 78 em diante.
Não sei a resposta que ele deu, mas a minha é
esta.
OS
INSTRUMENTOS DO MEDIR
1) Os sentidos
externinternos (o equilíbrio do olho externo, máquina, depende do olho interno,
programa mental, sua FUNCIONALIDADE: o ser que tenha baixa racionalidade terá
maior dificuldade em medir);
2) Posição do horizonte
de existência (em nosso caso o Horizonte de Planck HP ou Horizonte de Simultaneidades
HS, situado a 10-35 m) – última situação (inatingível) de potência;
3) Afinação dos
instrumentos (no caso do Sistema Métrico é o metro padrão de platina iridiada,
depois modificado em 1983:
Mundo Educação.
Em
1983, a necessidade de precisão na tomada de medidas chegou a tal ponto que
mesmo o padrão de criptônio-86 se tornou pouco satisfatório e o SI adotou a
definição atual: o metro é a distância percorrida pela luz, no vácuo, durante
um intervalo de tempo igual a de
segundo.
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4) Da permissividade do
meio (Bandeira elementar: ar, água, terra/solo, fogo/energia);
5) Das vibrações do
objeto medido e do instrumento de medição;
6) As perturbações do
tempespaço;
7) A temperança do
racional (se a pessoa estiver desarvorada ou com pressa ou com dor ou
preocupada a medida destoará mais).
MEDIR
É COMPROMISSO
COMPROMISSO
AMBIENTAL.
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Compromisso mundial.
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Compromisso nacional (pode não parecer, mas
há 193 nações, classificadas em cinco níveis de pacto, de mais a menos firme
e competente).
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Compromisso estadual.
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Compromisso urbano-municipal.
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COMPROMISSO
PESSOAL.
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Compromisso empresarial.
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Compromisso grupal.
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Compromisso familiar.
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Compromisso individual.
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Enfim, é acordo, é IDEIA DE MEDIR (utilidade,
devoção ao destinatário da medida, moral – comumente, dizem, os comerciantes
enganam no peso, no comprimento, no volume, no troco, em tudo mesmo -, condição
socioeconômica – fatalmente a inflação alta, febre S/E, interfere no mecanismo
todo – e assim por diante).
Resumindo mais ainda, o conjunto de elementos
ou fatores de medição é grande e nunca foi investigado, daí as definições bem
toscas da medição (que está afeita àquilo que defini em 2002 em O Olhar. Olhar não é fácil, MEDIR É
PIOR – é claro que nossas medidas corriqueiras são simplórias, ninguém iria
discutir muito. Normalmente não discutir muito não quer dizer que não seja
amplamente discutível.
Vitória, terça-feira, 07 de junho de 2016.
GAVA.
O
OLHAR ANEXO
O Olhar
No Darwin, de
Vitória/ES, os professores perguntaram a Gabriel, meu filho de 16 anos que
está cursando o integral do terceiro ano do segundo grau, o que era o olhar:
que ele discorresse sobre isso.
Em profundidade
podemos fazê-lo de muitos modos, segundo o modelo que escrevi.
Em primeiro
lugar teríamos as CONDIÇÕES DO
CONHECIMENTO: altos (Magia,
Teologia, Filosofia e Ciência) e baixos
(Arte, Religião, Ideologia e Técnica) e matemático do emissor e do receptor,
conforme sua potência ou inteligência explicativa. A Tecnociência (em
maiúsculas conjunto ou família ou grupo de ciências) se abriria em
Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5
e Dialógica/p.6 – na assim chamada Pontescada Tecnocientífica, pelo seu lado
alto, e em Engenharia/X1, Medicina/X2, Psiquiatria/X3, Cibernética/X4,
Astronomia/X5 e Discursiva/X6, para interpretar as naturezas, de N.0 a N.5,
da Físico/Química à Dialógica/p.6. A Psicologia, por outro lado, se abriria
em Psicanálise (quem? – figuras), Psico-síntese (para quê? – objetivos ou
metas), Economia/Produção (com quê? – objetos ou produtos),
Sociologia/Organização (como? – métodos ou ordenamentos) e Geo-História
(quando-onde? - espaçotempo ou tempespaço, tempolugar, pontinstante ou
geografia-história). Em que tempo nos situamos? Temos um sistema de contagem
que começa em 1 d.C., depois de Cristo e nos coloca agoraqui no ano 2002. E
quanto ao espaço, onde nos situamos?
Se estivermos no hemisfério norte veremos de um modo (aí podemos
dividir o planeta em latitudes, longitudes e altitudes - 360° x 360° x “n”
partições, desde o nível histórico do mar, por exemplo a preamar de 1900, num
sistema qualquer de medição, digamos o padrão SI, Sistema Internacional de
Unidades, em metros ou múltiplos ou submúltiplos). A Economia se abriria em
seus setores: agropecuário/extrativista, industrial, comercial, de serviços e
bancário, que é o coração ou centro da produção. E ainda podemos falar de
quatro teorias sobre as indústrias, fora a Teoria de Campo, ou Teoria de Tudo
na Economia, que reúne os elementos pelo centro – o quinto elemento ou
modelo. Faz todo sentido saber a que altura ou profundidade se situa o
emissor e o receptor. Se um está num nível muito profundo (o central, por
exemplo) da teoria industrial na economia, que é uma psicologia, que é uma
ciência, que é um dos cinco conhecimentos, e outro é um diletante popular,
então a transmissão de conhecimento sofre distorções, perdendo-se muito no
trânsito. Ainda poderíamos colocar os avanços relativos da produção, os
quatro mundos (primeiro, segundo, terceiro e quarto – na Terra, com até há
pouco 217 países, seriam quatro grupos de 55 deles, aproximadamente). É
diferente o estado de espírito do observador na Suécia e no Zaire, devido às
menores ou maiores pressões socioeconômicas ou de produçãorganização.
Em segundo
lugar, podemos indagar das CONDIÇÕES
DE TRANSMISSÃO ou meio (Mcluhan dizia que “o meio é a mensagem”, ou seja,
o a mensagem depende integralmente do meio). Nestes termos deveríamos apelar
para a Bandeira Elementar: ar, água, terra/solo e fogo/energia, nos vértices
de um losango, como numa bandeira brasileira, tendo no centro a Vida geral e
no centro do centro a Vida-racional. Transmite-se através do ar? O mecanismo
modulador é eficiente no confronto com o meio-de-transmissão? Qual é o seu
rendimento? Num planeta como a Terra fomos preparados pela evolução,
situando-nos em nosso específico nicho ecológico humano para proporcionar-nos
um certo rendimento; se fôssemos transpostos a ou transportados para Marte a
coisa mudaria totalmente de figura, porque o ar local é escasso, ou seja,
Marte reteve pouca atmosfera, em virtude de sua pequena massa relativa.
Teríamos dificuldade de falar.
Em terceiro
lugar teríamos as CONDIÇÕES DE CHAVE
CST (ou do ESTAR). Chave do TER (CT): matéria, energia e informação.
Chave do SER (CS): memória, inteligência e controle ou comunicação. Somos
ricos (A), médios-altos (B), pobres (C) ou miseráveis (D) em
informação-controle/comunicação, info-controle ou IC? Uma criança treinada
nas melhores escolas desde o pré-primário até o final do terceiro ano do
segundo grau não pode ser comparada em expressividade a outra que venha de
alguma relaxada e não-exigente escola, pública ou privada. Teria tido muita
matéria, energia e informação à disposição? E quanto às sub-condições CS?
Qual é seu índice de MIC (chamei de QIMC, Quociente de inteligência, memória
e controle – não só o autocontrole como também o controle externo ou
condutividade)? Em geral, qual seu nível de QEIM (Quociente de energia,
informação e matéria) e de QIMC, ou QEIM/QIMC, ou QQ? A pessoa tem tempo e
espaço em casa para estudar? Dispõe de informações atualizadas? E assim por
diante.
Em quarto lugar
podemos pensar nas CONDIÇÕES DA
PIRÂMIDE PESSOAMBIENTAL (pessoas:
indivíduos, famílias, grupos e empresas; ambientes:
municípios/cidades, estados, nações e mundo). Que conjuntos cercam o
observador? Eles o estimulam ou castram? A situação de predisposição ao olhar
é de aceitação ou recusa? A pessoa se sente intimidada ou favorecida na
pesquisa & desenvolvimento (P&D) por seu ambiente? Além da mesopirâmide poderíamos falar
da micropirâmide (como se
formou o ser que olha: partícula primordial, subpartículas, átomos,
moléculas, replicadores, células, órgãos e corpomentes – heranças
biológica/p.2, ou do ADRN, e psicológica/p.3, ou do crescimento, vindas do
pai e da mãe) e macropirâmide
(planeta, sistema estelar, constelação, galáxia, aglomerado, superaglomerado,
universo e pluriverso), pois faz sentido perguntar em torno de que estrela
estamos. No caso o Sol é uma GO amarela de 10 bilhões de anos, nem jovem nem
velha, uma estrela secundária resultante da explosão de uma supernova, com
relativamente muitos elementos pesados que levaram à nossa formação terrestróides
característica, recebendo certa porção-padrão de radiação (luz e calor) por
segundo e metro quadrado. Vemos preferencialmente em torno da janela-de-luz,
entre o vermelho e o azul, mas não o infra-vermelho ou o ultra-violeta, ou
rádio, ou raios gama, ou raios X. Então, nosso olhar é do tipo GO-VA
(vermelho-azul). Numa outra estrela poderíamos ter dificuldade de ver.
Em quinto lugar
podemos falar das CONDIÇÕES ESTAMENTARES
DO OBSERVADOR. Em que patamar ele se situa, quanto à sua condição de
percepção? Não é a mesma coisa da Chave CST, porque lá é o que a pessoa tem,
e aqui é o que ela faz com o que tem. O quê ele fez com aquilo de que
dispunha? Quanto interesse manifestou pelo mundo? Quanta dignidade atribuiu
ao entorno? São sete os níveis: povo, lideranças (estudantis, comunitárias,
sindicais), profissionais (professores, políticos, liberais), pesquisadores
(mestres e doutores), estadistas, santos/sábios e iluminados. Se a pessoa
atribui pouco interesse ao mundo e muito a si mesmo, ela se recusará a olhar
para fora. A qual Classe do Fazer
pertence (provisoriamente, sempre – não são castas hindus) o observador?
Operária, Intelectual, Financista e Militar, ou Burocrática? Isto é, a qual
visão de mundo é ele filiado? Se é um militar, verá o mundo como
extrema competição entre pares polares (recusando-se a ver a completaridade
dos opostos), no limite a guerra entre, digamos, Bem e Mal, Esquerda e
Direita, Norte e Sul, Tempestade e Calmaria, Mocinho e Bandido, Vigilante e
Vigiado, Falso e Verdadeiro, etc.
Em sexto lugar
focaríamos as CONDIÇÕES
POLÍTICADMINISTRATIVAS (ou governempresariais), quer dizer, em que condição
se situa a produçãorganização ou sócioeconomia? Temos o Escravismo, o
Feudalismo, o Capitalismo, o Socialismo, o Comunismo e o Anarquismo (ou, para
não adotar os nossos nomes, Estágios
P/A– de um a seis), conforme se passe de liberdade quase nenhuma a
liberdade ou confiança quase total, quer dizer, da desconfiança quase
absoluta à desconfiança quase nula em relação aos outros. Se o indivíduo é um
escravo, dificilmente se sentirá à vontade para ficar “xeretando”, tão
tremenda seria a desconfiança. No capitalismo de terceira onda (pois são
quatro, a quarta já adentrando o Socialismo), não fazemos idéia da liberdade
relativa que temos, por comparação com as anteriores, e da falta dela, por
comparação com as posteriores.
Em sétimo lugar
diríamos das CONDIÇÕES DE PROTEÇÃO:
Moradia, Saúde, Armazenamento e Segurança, e no centro Transporte. Imaginemos
um aluno que more a 20 quilômetros da escola e deva pegar dois ônibus,
ficando no trânsito, na ida e na volta, um total de quatro horas espremido,
com todo tipo de manifestação ao redor, e um outro que more a 20 metros dela,
à qual pode chegar a pé por ruas arborizadas. E outros dois tipos, um sadio e
um doente. Em extremo, um que more mal, tenha péssima saúde, dificuldade para
conseguir os produtos de que necessite, viva em insegurança e tenha
transporte deficiente.
Em oitavo lugar
descreveríamos as CONDIÇÕES DE
TRANSCRIÇÃO - se são excelentes, muito boas, boas, médias, ruins, muito
ruins e péssimas. É diferente uma excelente apostilha ou livro muito bem
impresso de uma apostilha mimeografada ou escrita com caligrafia horrível.
Em novo lugar
delinearíamos as CONDIÇÕES DOS
SUPORTES, chamados de meios ou mídia (o que é incompleto, pois os meios
poderiam ser todos os da Pontescada Tecnocientífica: meios físicos, meios
químicos, etc.): TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro (dita editoria) e
Internet, entre outros. É diferente o olhar de uma garota paulista que
disponha de Internet de banda larga e uma paraguaia com acesso restrito aos
meios mais antigos. Dentro disso há ainda a qualidade de edição, desde a
altíssima até a baixíssima – quer dizer, o acabamento ou editoria geral.
Quantos cuidados foram empregados na apresentação da obra que será vista? Quem
tem mais idade pode comparar os livros de agora com os de 30 anos atrás, ou
mais.
Em décimo lugar
descreveríamos as CONDIÇÕES DE
FORMAÇÃO: 1º, 2º e 3º graus, mestrado, doutorado e pós-doutorado ou
pesquisa. É um funil pedagógico ou cultureducacional (cultura é a educação
baixa ou geral ou desordenada, educação é a cultura alta ou focada ou
ordenada). Um aluno de segundo período de engenharia olha o mundo do mesmo
modo produtivo que um doutorando?
Em décimo
primeiro lugar contaríamos as CONDIÇÕES
DE APRESENTAÇÃO TECNARTÍSTICAS de apoio: que tecnartes do corpo estão
amparando a mostra? Da visão: poesias e prosas, pinturas, desenhos,
fotografias, modas, danças, etc. Da audição: músicas e discursos. Do paladar:
comidas, bebidas, pastas e temperos, etc.Do olfato: perfumaria, etc. E
do tato, sentido central: cinema, teatro, arquiengenharia,
paisagismo/jardinagem, urbanismo, decoração, esculturação, tapeçaria, etc. O
que é chamado de suporte audiovisual (neste caso falando apenas de dois
sentidos).
Em décimo
segundo lugar exporíamos as CONDIÇÕES
DE TRÃNSITO POLAR entre os pares de opostos/complementares. Em que ponto
do trânsito estamos? Por exemplo, se a fase é de evolução, lenta e gradual,
procedemos com calma no olhar; mas se estivermos numa fase intensa de
revolução, rápida e violenta, nosso olhar deveria ser breve, pois estaríamos
no limiar da sobrevivência. Em que ponto da evolução estamos? Logo no início,
depois de completada a revolução, ou em 10 % a 90 % (ou, com mais precisão, 1
a 99 %)?
Em décimo
terceiro lugar exibiríamos as CONDIÇÕES
DA FIGURA (de sexo, de raça, de idade, de posição ou respeitabilidade –
de que a riqueza é só um índice -, de tamanho). Há 500 anos as mulheres, os
negros e os índios eram vistos como desprovidos de alma ou humanidade ou
racionalidade. Faz poucos anos as mulheres eram desaconselhadas a estudar ou
instruir-se. Os negros, nos Estados Unidos do sul da década dos 1960 não
podiam entrar nas melhores escolas para competir (sempre as dos homens brancos
anglo-saxões protestantes de lá) porque, por definição, eram supostos
inferiores. Coisa de uns anos atrás um grupo de burguesinhos brasilienses
queimou um índio. Tão recente quando a primeira metade do século XX crianças
e velhos estavam à margem da sociedade/civilização/cultura. E ainda
perguntamos de que família um indivíduo é, suas condições de sustentação
(própria e alheia), em que bairro mora, com quê trabalha e assim por diante,
numa discriminação disfarçada, sem aproveitar apenas a presença alheia. Além
disso, obviamente, ser magro ou gordo, alto ou baixo, ser “bem proporcionado”
ou não, “belo” (pelos critérios dominantes) ou não conta ponto na
classificação instintiva que fazemos.
Em décimo
quarto lugar apresentaríamos as CONDIÇÕES
DE OFERTA do conhecimento, se é prático ou teórico, isto é, superficial
ou profundo, exterior ou interior, sentimental ou racional. Ao fazer um bolo
estamos apenas querendo algo para o café ou estamos estudando-o como um dos
quatro grupos de alimentos, na engenharia de alimentos?
Em décimo
quinto lugar daríamos conta das CONDIÇÕES
INSTRUMENTAIS ou de programáquinas (por exemplo, software/programa ou
hardware/máquina, nos computadores) ou de processobjetos ou
produtinstrumentos ou de pesquisador-aparelho - sejam as dos sentidos externinternos (olho
externo, corporal, e olho interno ou mental), ou dos sentidinterpretadores
(sentidos exteriores, interpretadores interiores), e a relação entre o
pesquisador e o aparelho que usa. O aparelho é o mais avançado oferecido no mercado,
ou de três gerações atrás? O indivíduo tem visão perfeita de um lado ou no
extremo oposto é cego? Faz calor ou frio? É lugar protegido ou exposto?
Poderíamos
continuar investigando, para depois reunir os índices em quatro super-grupos,
como pede o modelo.
Não vale a
pena, porque o objetivo é mostrar COMO É DIFÍCIL OLHAR, e porquê
perguntar o que é olhar demanda ou pede toda uma extremadíssima e ainda
mal-posta (ou não-posta) Filosofia do
Olhar, para não falar dos outros modos do Conhecimento partido, digamos
uma mais perfeita e completa Ciência
do Olhar, com uma Teoria de Tudo
do Olhar.
Em resumo:
quando fazemos uma pergunta, QUAL É A CARGA DE RESPOSTA QUE DESEJAMOS? Além
da métrica espacial física podemos falar de outras métricas: química, biológica,
p.2, psicológica, e aí segue. A métrica da resposta psicológica
nos remeteria à Pedagogia, à articulação do GRAU ou METICULOSIDADE ou
RELEVÃNCIA da resposta. O que estamos pedindo, de fato? Pedir simplesmente
que se fale do olhar pode levar a uma dissertação como esta, a um livro de
800 páginas da Ciência, a meia página de alunos de quinto ano do primeiro
grau. QUE OLHAR É ESSE? É preciso definir, metrificar a resposta. Estabelecer LIMITES ÚTEIS naquele
pontinstante específico do crescimento psicológico humano.
Fica
especialmente difícil responder, se os limites não foram estabelecidos por
uma carga correlativa anterior, assim como uma aula ministrada, ou um texto
apontado para leitura.
Porque tudo se
torna vago demais, para almas tão diferentes, vindas de tantas condições de
formação. Se não é estabelecido um funil, é tão escuro como a noite em que se
dorme, como disse a Clarice Lispector. Sendo as possibilidades tão amplas,
onde está o quadrante de julgamento, e nele a particular seta do professor?
Vitória,
domingo, 05 de maio de 2002.
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